Diferentemente do que a maioria das pessoas imagina, a lithothamnium calcareum NÃO é uma alga verde. Ao contrário, faz parte do grupo de algas calcárias, vermelhas, cujo crescimento em camadas superpostas provoca a morte das camadas inferiores.
Elas, então, se calcificam, tornando-se acinzentadas ou leventemente cremes e produzindo o que é chamado de "granulado bioclástico marinho". Ao longo das marés, algumas destas estruturas se soltam e são "roladas" pelo movimento das correntes, formando os "rodolitos" que, semelhante aos seixos dos rios, têm formato arredondado.
Esses “rodolitos” vão se acumulando em determinados locais no fundo do oceano, as jazidas, cuja qualidade vai depender da água da região (afluentes da foz dos rios).
Esta é uma grande preocupação da Univittá, tanto é que nossa jazida está localizada a 25 km da costa do Espírito Santo, longe das fontes de poluição. A cada extração, são efetuadas análises de cada lote de matéria-prima descarregado. São monitorados não apenas os metais pesados, mas a composição da alga em mais de 20 elementos para garantir a qualidade e a padronização do material.
Como funciona a extração da Phymatolithon calcareum
Ricas em carbonato de cálcio e de magnésio, as algas deste gênero crescem em camadas superpostas que provocam a morte e a "fossilização" das camadas inferiores numa velocidade de 4mm por ano. O processo de extração licenciado pelo IBAMA apenas permite a retirada das estruturas mortas (os "rodolitos"), não afetando assim a sustentabilidade das áreas.
Como não há alteração química na composição do produto, ou seja, ele é 100% natural e vem de reserva legalizada e extração autorizada, os produtos Univittá podem ser incluídos até na formulação de dietas para animais em sistemas orgânicos (Instrução Normativa do MAPA nº 46 de 06 de outubro de 2011).
Como é o produto da Univittá?
O Lithothamnium da Univittá apresenta como composição média entre 32% e 38% de cálcio e 2% de magnésio. Naturalmente é confundido com o calcário, porém o Lithothamnium é mais que isto.
Além da riqueza em cálcio e magnésio, a estrutura da alga é bastante porosa, com 60% de espaços vazios, o que proporciona uma solubilidade bastante elevada.
Sua composição bastante complexa (a literatura cita mais de 40 micronutrientes) está de tal forma balanceada para não apresentar antagonismos iônicos. Pelo contrário, promove um equilíbrio iônico que a coloca no patamar de tamponante orgânico.
Agora que você já sabe tudo sobre essas algas, conheça um suplemento à base de lithothamnium calcareum para seu cavalo ou gado.
TABELA DE MICRONUTRIENTES DA ALGA MARINHA
Lithothamnium calcareum
Medico Veterinário, empresário fundador da Univittá Saúde Animal, pós graduado em administração de empresas pela FGV. Formulador e desenvolvedor de tecnologias para nutrição animal, com experiência em marketing veterinário e venda de produtos de conceito.
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