Minha ração já tem levedura. Por que preciso suplementar?

Minha ração já tem levedura. Por que preciso suplementar?

Muitas rações comerciais possuem em sua composição a levedura Saccharomyces cerevisiaei. Por isso, é bastante comum o questionamento sobre a necessidade — ou não — da suplementação com esse microrganismo.

É sobre isso que vamos falar neste artigo. Mas, antes, vamos esclarecer 3 conceitos sobre as leveduras.

3 conceitos sobre as leveduras

1º) Nem todas as leveduras são termoestáveis: o máximo que uma levedura suporta de temperatura é 85ºC (e, nesse caso, ainda é uma termoestável).

2º) O grau de umidade da ração é determinante para garantir a viabilidade da levedura viva.

3º) A concentração de levedura viva por dia gera diferentes benefícios.

Com esses conceitos em mente, fica mais fácil entender porque é preciso suplementar com levedura — ainda que o organismo esteja presente na ração.

Por que preciso suplementar com levedura?

Em rações peletizadas, por exemplo, ocorre um processo de tratamento térmico relativamente alto e instável que, em alguns momentos, pode ultrapassar a temperatura de tolerância da levedura — e, consequentemente, exterminá-la.

Isso significa que, se a temperatura exceder os 85ºC, nem que seja um pouco, as leveduras morrem no processo e sua participação não terá mais ação probiótica. Será apenas uma fonte proteica.

Para garantir essa ação probiótica, a empresa teria que analisar cada lote produzido e fazer uma contagem de quantas células viáveis há na ração. Além disso, leveduras termoestáveis são muito caras e inviáveis em rações que não sejam “prêmio”.

Outra questão é que, quando trabalhamos com leveduras vivas, elas são inativadas. A ativação acontece somente na presença de água ou umidade.

Uma ração melaçada, por exemplo, dificilmente tem níveis baixos de umidade a ponto de não ativar as leveduras vivas — e, uma vez ativadas, elas morrem em no máximo 48 horas. Além disso, o melaço é uma fonte de açúcar, substrato ideal para as leveduras.

Os benefícios da Saccharomyces cerevisiae

O terceiro ponto a ser considerado são os benefícios da utilização das cepas de Saccharomyces cerevisiae, que estão diretamente relacionados às concentrações ingeridas por dia. Dessa forma, qualquer inclusão comercial nas rações em concentrações terapêuticas poderia inviabilizar o custo-benefício das leveduras. Isso porque o custo seria alto.

A utilização das leveduras vivas nas rações é de fundamental importância, mas temos que avaliar se as condições, a apresentação e a inclusão condizem com o objetivo que se almeja.

Considerando tudo isso, as rações fareladas se apresentam como uma forma confiável de não se perder a viabilidade das leveduras vivas. A utilização do Pro-SACC na inclusão diária é o que garante inúmeros ganhos e benefícios que dificilmente uma ração comercial peletizada atingirá – não por falta de qualidade, mas por não possuir a quantidade recomendada para a principal ação da levedura.

Agora ficou mais claro porque é preciso suplementar com levedura mesmo quando as rações já contêm o organismo? A nossa ideia é sempre ajudar para levar benefícios ao seu animal.

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Allan Rômulo
Allan Rômulo

Medico Veterinário, empresário fundador da Univittá Saúde Animal, pós graduado em administração de empresas pela FGV. Formulador e desenvolvedor de tecnologias para nutrição animal, com experiência em marketing veterinário e venda de produtos de conceito.

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