Já pensou em melhorar os índices de fertilidade das suas éguas?

Já pensou em melhorar os índices de fertilidade das suas éguas?

As éguas são classificadas como poliéstricas estacionais, ou seja, apresentam vários cios durante determinadas estações. Neste caso, nos dias do ano em que ocorrem maior luminosidade e fotoperiodo, isto é fundamental para que haja diminuição da produção de melatonina o que desencadeia o ciclo fisiológico hormonal reprodutivo, fazendo com que aconteça o ciclo estral. Este fato coincide com as épocas em que há maior abundância de pastagens e alimentos disponíveis para elas, fato que auxilia na nutrição e manutenção do equilíbrio da saúde do animal, consequentemente a manutenção da prenhez ou apresentação de um novo ciclo estral.

O ciclo das éguas dura entre 20 a 23 dias e o cio tem uma duração média de 7 dias, com a ovulação ocorrendo em torno de 24 a 48 horas antes do término do cio. Os oócitos têm uma vida útil de 6 horas, em média, e os espermatozóides em torno de 48 horas dentro do útero da égua. Após 14 dias do término do cio, as éguas podem ser repassadas pelo exame ultrassonográfico transretal, para o diagnóstico da prenhez, pois é possível um diagnóstico mais seguro já que a vesícula embrionária nesta fase possui aproximadamente de 14 a 19 mm e a partir disso a taxa de crescimento da é de 3mm/dia. No caso de transferência de embrião, este diagnóstico é feito a partir de 5 a 7 dias após a transferência.

Bom, até aqui estamos de acordo com a fisiologia, porém nós encontramos no dia a dia uma grande dificuldade em manter bons resultados com altos índices de fertilidade e ou transferências de embrião bem sucedidas, porém esses fatos já foram descritos há algum tempo e desenvolvido estudos a respeito destes pontos.
 
A espécie equina apresenta algumas peculiaridades em relação às demais espécies domésticas, apresentando baixo índice de fertilidade (SULLIVAN et al, 1975; VOSS,1993) e sendo pouco prolífica. Como fatores que influenciam esse fato, pode-se citar o inicio da atividade reprodutiva tardia, ao redor dos 3 anos, duração de 11 meses de gestação, apenas um potro por gestação e a ocorrência comum de reabsorção e abortos, ultrapassando 15% em alguns casos. Em parte, a dificuldade de emprenhar e levar a gestação à termo se deve à pouca seleção para fertilidade na espécie, pois os animais vencedores de competições e provas é que são escolhidos para a reprodução, por mais que sejam subférteis.

A deficiência nutricional, principalmente em receptoras, que vão receber o embrião e gerar o potro é o principal problema que os médicos veterinários enfrentam diariamente, pois este fato apresenta maior taxa de interferência negativa no sucesso da transferência. Isso é explicado pelos responsáveis das propriedades como limitação de gastos financeiros com a alimentação de um grande numero de éguas. A partir daí, surgem várias alternativas muito mais econômicas para substituição da alimentação delas, fugindo muito do que corresponde a necessidade fisiológica que aliás, é muito mais exigente na fase reprodutiva. 

Com isso surge outro problema para os médicos veterinários, um pouco mais recente porém não menos importante, a intoxicação por micotoxinas. Estas são metabólitos secundários produzidas por algumas espécies de fungos filamentosos e que demonstram diversas propriedades tóxicas parra os animais. Pensando especificamente na reprodução, o impacto negativo pode ser determinante nos índices reprodutivos das éguas, podemos citar dentre os males que elas causam: gestação prolongada, abortos, separação prematura do córion, distocia, placentas espessada, retenção de placenta, agalactia, redução no consumo da ingesta, cólicas, morte embrionária e atraso nas taxas de prenhes. 
    
Como fazemos para corrigir e superar estes fatos? 

O ideal seria alimentar as receptoras da melhor forma possível, pensando em suprir todas as suas necessidades nutricionais, fisiológicas e pensando também no psicológico destas éguas desenvolvendo um perfeito bem estar e colhendo assim melhores resultados. 
Já que esta não é realidade que encontramos muitas vezes no campo, podemos utilizar alternativas e artifícios para driblar estes problemas, com um custo baixo e um benefício muito alto a Univitta Saúde Animal tem no mercado o Pro-Sacc, um probiótico a base de Saccaromhyces cerivisae, levedura viva que melhora o ambiente intestinal, favorecendo a microbiota intestinal própria do animal aumentando a digestibilidade e absorção dos nutrientes contidos nos alimentos fornecidos aos animais. Também o MoS, que é um exemplo de excelente adsorvente de micotoxinas, de fácil acesso e alta eficácia, pois ele possui um amplo espectro sendo um adsorvente de diferentes tipos de micotoxinas, não deixando que sejam absorvidas pelos animais, reduzindo muito e até eliminando os efeitos nocivos que elas podem causar na éguas.

Utilizando destes dois artifícios, as receptoras passam a ter uma melhor nutrição, ficam livres dos efeitos das micotoxinas e consequentemente passam a retribuir com altos índices de prenhez e confirmações das transferências de embriões.  

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Jayme Rocha
Jayme Rocha

Apaixonado por cavalos, treinador e estudante de Medicina Veterinária, atualmente trabalha no departamento de marketing e relacionamento com o cliente na Univittá Saúde Animal.

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