Tradicionalmente usada na medicina popular dos caiçaras brasileiros (comunidades litorâneas) como cicatrizante e, principalmente, como antinflamatório natural no tratamento de artrites, contusões, dor muscular, reumatismo, etc. A Erva baleeira é conhecida assim por ser comumente usada por pescadores em lesões e traumas causados pela pesca e por ser muito abundante nas regiões litorâneas.
Nos anos de 1990 e 1991, o farmacologista Sertié, e o bioquímico Sylvio Panizza, ambos da Universidade de São Paulo, publicaram estudos sobre a ação antinflamatória da Erva baleeira.
Em 2004, pesquisadores Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Federal de São Paulo, PUC-Campinas e Universidade de Campinas em parceria com um importante Laboratório Farmacêutico, finalizaram a pesquisa na qual o alfa-humuleno encontrado no óleo essencial foi identificado como ativo responsável pelas propriedades terapêuticas desta planta.
Hoje, a Erva baleeira é indicada nos casos de artrite, artrose, tendinite, dores miofasciais, LER (lesão por esforço repetitivo) e outros processos inflamatórios dolorosos.
Dentre os compostos desse óleo essencial, o principal é o alfa-humuleno, um poderoso antinflamatório que atua bloqueando a enzima Ciclo-oxigenase 2 (responsável pela produção de prostaglandinas, substâncias responsáveis por inflamações e seus sintomas).
O mecanismo de ação do alfa-humuleno extraído da Cordia é o mesmo de antinflamatórios e analgésicos produzidos pela indústria farmacêutica, como o diclofenaco, com a vantagem de não existirem efeitos colaterais relacionados ao uso tópico da Erva Baleeira relatados até o momento.
A inflamação é uma reação do organismo frente a uma agressão ou a uma lesão. Envolve diversas reações bioquímicas cuja missão é conter e isolar a lesão, destruir microorganismos invasores, inativar toxinas e conseguir o reparo e a cura. No entanto, este processo é nocivo, e pode causar lesão progressiva do órgão e perda de sua função.
O alfa-humuleno presente na Erva baleeira atua impedindo a atividade de uma enzima chamada cicloxigenase 2 (COX-2), enzima responsável pela produção de prostaglandinas (uma das substâncias responsáveis pelas reações inflamatórias e seus sintomas), assim como outros antinflamatórios e analgésicos já existentes no mercado, como o ácido acetilsalicílico, porém, sem efeitos indesejáveis e sendo NO DOPING.
Medico Veterinário, empresário fundador da Univittá Saúde Animal, pós graduado em administração de empresas pela FGV. Formulador e desenvolvedor de tecnologias para nutrição animal, com experiência em marketing veterinário e venda de produtos de conceito.
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