A cicatrização é um processo fisiológico e dinâmico que busca restaurar a continuidade dos tecidos. Conhecer a fisiopatologia da cicatrização e os fatores que podem acelerá-la ou retardá-la proporciona uma melhor avaliação e a escolha do tratamento mais adequado.
A pele do equino em especial possui várias funções e uma das mais importantes é a proteção contra agentes externos, sejam eles físicos químicos ou biológicos. Quando acontece uma lesão neste tecido, seja por corte, trauma ou até por infecção, esta função é comprometida, devendo-se fazer uma avaliação da ferida e posteriormente instalar o tratamento mais adequado para estabelecer uma perfeita cicatrização para retorno de algumas funções deste órgão.
A avaliação da ferida deve ser feita considerando fatores como causa, tempo de existência e se há ou não presença de infecção no local, além disso, é importante também avaliar o grau de dor, presença de edema, extensão e profundidade da ferida. É de suma importância efetuar uma avaliação precisa e verificar o período de evolução que se encontra a ferida antes de decidir e iniciar o tratamento mais adequado, aproveitando ao máximo assim o trabalho diário, os materiais e medicamentos utilizados durante o processo de cicatrização.
Quanto ao tipo de cicatrização podemos classificar as feridas em:
Cicatrização por primeira intenção: Onde as feridas, recentes e sem contaminação são fechadas cirurgicamente com requisitos de assepsia e sutura de bordas.
Cicatrização por segunda intenção: Quando há perda de tecidos e as bordas ficam muito afastadas ou quando a ferida já apresenta certo grau de contaminação por um determinado tempo.
Cicatrização por terceira intenção: São feridas corrigidas cirurgicamente após a formação do tecido de granulação para controle da infecção ou a fim de apresentar melhores resultados funcionais e estéticos.
Fisiologicamente a cicatrização se dá em três fases, a primeira é a fase inflamatória, assim que o tecido é lesionado ocorre a hemostasia e a inflamação, uma tentativa do organismo de minimizar o dano e parar o sangramento. A segunda fase é denominada fase proliferativa, que ocorre em resposta a primeira fase, aumentando a celularidade no local, formando assim o tecido de granulação. A terceira é a fase de maturação, onde ocorre a contração do tecido, resultando em uma cicatriz, que é mais frágil e menos elástica que a pele saudável do animal.
Tendo em mente todos estes fatores, devemos implantar o tratamento, curativo e manutenção mais adequados para melhor cicatrização.
Além dos fatores locais, existem também fatores sistêmicos que devem ser levados em consideração durante o processo de cicatrização.
O tratamento da ferida também envolve a avaliação das condições do paciente, se for o caso uso de analgésicos, o cuidado com o curativo, o uso da pomada mais ideal para o caso e a correta manutenção da ferida, limpando e removendo todo o tecido necrótico ou inviável diariamente ou se possível mais de uma vez por dia.
Na hora da escolha da pomada, devemos saber que alguns componentes tem funções importantes no processo cicatricial, pois promoveram a manutenção da integridade do tecido epitelial, a síntese de colágeno, muito importante também para a produção de fibroblastos e integridade capilar, alguns ingredientes possuem efetiva ligação cruzada entre as fibras colágenas, para a função linfocitária e a produção de anticorpos, como é o caso de inúmeros fitoterápicos. Não podemos deixar de citar a água, que é um elemento de extrema importância, pois compõe todas as atividades celulares e funções fisiológicas.
Quanto ao curativo, ele tem a finalidade de proporcionar conforto e higiene ao animal, evitando também a contaminação, mantendo a umidade da ferida, mas permitindo que a troca gasosa ocorra no local a fim de acelerar a epitelização.
O curativo deve ser bem feito, deixando em suas extremidades sobras de algodão para que não irrite a pele sadia do animal e jamais ser muito apertado, de forma que prejudique a circulação sanguínea no local.
Pensando nisso a Pharmacêutica lança no mercado um produto muito interessante. Com ingredientes diferenciados e exclusivos como o BARBATIMÃO, uma pomada composta por extrato de barbatimão um fitoterápico reconhecido por colaborar para rápida cicatrização, citronela que auxilia na repelência de moscas, além de Óleo de Copaiba e Andiroba, dois ativos importantes para hidratação da lesão, todos esses são fitoterápicos importantes de ação antifúngica e antimicrobiana.
Obs.: O extrato de barbatimão é registrado na ANVISA no Formulário de Fitoterápicos Farmacopéia Brasileira.
Apaixonado por cavalos, treinador e estudante de Medicina Veterinária, atualmente trabalha no departamento de marketing e relacionamento com o cliente na Univittá Saúde Animal.
Mais artigos deste autorO Barbatimão é usado mundialmente e esse relato de caso ocorreu na USP Pirassununga, por um setor onde o cavalo e seu bem estar estão em primeiro lugar.
Nesse relato de caso discutimos o uso tópico de TENOGEL® em casos de inflamação de tendões, um produto que pode ajudar.
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