Saiba o que fazer para seu cavalo ganhar mais resistência para o esporte

Saiba o que fazer para seu cavalo ganhar mais resistência para o esporte

O cavalo atleta é um corredor nato. Mas, para melhorar seu desempenho atlético e para que os resultados sejam sempre satisfatórios, é necessário implementar métodos de treinamento, bem como garantir alimentação e suplementação adequadas para cada fase da carreira do animal.


Pesquisadores apontam que, na nutrição equina, a energia é o fator de maior importância - principalmente para o cavalo em atividade -, sendo fornecida através da forragem e da mistura com o concentrado. A necessidade proteica, vitamínica e mineral depende, portanto, da forragem recebida e da fase de vida em que o animal se encontra


Sabemos que o exercício físico intenso realizado durante treinamentos ou competições gera em humanos e animais variações em diversos parâmetros fisiológicos. Por isso, para o bom desempenho durante a realização de exercícios (alta, moderada ou baixa intensidade), é preciso que haja o correto funcionamento dos sistemas nervoso, respiratório, cardiovascular e musculoesquelético. Assim será preservada e mantida a homeostasia do organismo durante a execução dos exercícios. 


A participação do sistema nervoso autônomo e endócrino favorece a mobilização das reservas energéticas, o controle da homeostasia cardiovascular e o equilíbrio dos fluidos corporais. A avaliação da série vermelha do sangue desses animais representa um desses parâmetros, já que a relação entre volume de células vermelhas no sangue, treinamento e desempenho tem sido comprovada. 


A aferição da frequência cardíaca (FC) após o exercício é outra avaliação que pode ser realizada. Isso porque, além de ser de fácil execução, fornece um índice indireto da capacidade e função cardiovasculares. A avaliação pode ser realizada por meio da utilização de frequencímetro digital específico para cavalos. A relação entre a velocidade e a FC costuma ser utilizada na avaliação do potencial atlético.


Uma boa alternativa aos produtores e que traz benefícios à saúde dos equinos são as estratégias para aumentar a digestibilidade de forrageiras de baixa qualidade. Em cavalos, a digestibilidade da fibra é menor que a dos outros nutrientes da dieta. Especialistas dizem inclusive que apenas 30% da fibra do alimento volumoso é digerida no intestino grosso dos equinos.


Outra estratégia que vem sendo empregada é a suplementação da dieta desses animais com probióticos. O objetivo é melhorar a qualidade da microflora do ceco-cólon dos cavalos e, consequentemente, proporcionar melhor digestibilidade dos nutrientes da dieta, especialmente a dos componentes fibrosos. Mas é importante salientar que as modificações da digestibilidade dos nutrientes da dieta variam de acordo com a cepa do microrganismo oferecida, a quantidade oferecida do suplemento e a composição da própria dieta. 


O que são os probióticos?


O termo probiótico, de origem grega, significa “pró-vida”. Surgiu para designar preparações ou produtos que contêm microrganismos viáveis definidos e em quantidade adequada, que alteram a microbiota própria das mucosas por implantação ou colonização de um sistema do hospedeiro, e que produzem efeitos benéficos em sua saúde. 


No decorrer da história, o termo probiótico ganhou vários significados e também passou a ser usado como suplementos alimentares para animais, incluindo microrganismos e substâncias que afetam o equilíbrio da microbiota intestinal. 


Esses microrganismos, quando ingeridos, exercem influência benéfica ao hospedeiro - além de possuírem efeito nutritivo. O uso de produtos que contêm estas substâncias vem se tornando comum na medicina veterinária, com aplicabilidade em várias espécies. Hoje, já são classificados por alguns pesquisadores como suplementos alimentares.


Como os probióticos atuam no organismo?


A microbiota intestinal dos animais começa a ser formada quando o feto passa pela vagina da mãe, com bactérias, fungos e protozoários específicos para a espécie. A estabilização populacional precisa se manter equilibrada a fim de auxiliar o indivíduo a resistir a infecções, particularmente do trato gastrointestinal. 


No entanto, durante a vida, diversos fatores podem influenciar esse processo, dentre estes a dieta e questões ambientais, como excesso de higiene, uso de antibióticos e estresse. Os probióticos vêm, portanto, com a finalidade de promover a saúde animal, pois agem no trato gastrointestinal, respiratório e urogenital. 


Eles são utilizados na medicina veterinária para prevenção e tratamento de doenças, para a regulação da microbiota intestinal, em distúrbios do metabolismo gastrintestinal, como imunomoduladores, na inibição da carcinogênese e também atuam como promotores de crescimento. São uma alternativa eficaz para resistência de bactérias pelo uso contínuo e irracional de antibióticos.


O mecanismo de ação dos probióticos não é bem conhecido, mas sabe-se que atuam competindo com patógenos por sítios de fixação e nutrientes, impedindo sua ação transitoriamente. Os probióticos podem também afetar patógenos através da síntese de bacteriocinas, de ácidos orgânicos voláteis e de peróxido de hidrogênio. 


Eles também podem atuar como imunoestimulantes. Isso porque os microrganismos presentes nos probióticos têm a capacidade de interagir com as placas de peyer e as células epiteliais intestinais, estimulando as células B produtoras de IgA e a migração de células T do intestino. Há estudos que demonstram que os probióticos favorecem a atividade fagocítica inespecífica dos macrófagos alveolares, sugerindo uma ação sistêmica por secreção de mediadores que estimulariam o sistema imune.


Quais são os probióticos usados?


Dentre os probióticos utilizados, destaca-se os produtos à base de

Saccharomyces cerevisiae. Pesquisas realizadas demonstraram que a adição de levedura viva pode limitar a extensão das mudanças indesejáveis no ecossistema intestinal do cavalo. Essa adição também pode manter o equilíbrio da microbiota intestinal, além de manipular a população microbiana no intestino grosso, visando melhorar a digestão dos ingredientes da dieta e o controle do ambiente intestinal. O resultado é maior desenvolvimento e melhor desempenho desses animais.


O suplemento utilizado nesse experimento é o Pro-SACC®  da marca Univittá Saúde Animal, aditivo probiótico para equinos composto por um concentrado de levedura viva (Saccharomyces cerevisiae) e enriquecido com aditivo prebiótico (mananoligossacarídeos) (Univittá Saúde Animal). 


Os prebióticos mais estudados como aditivos na alimentação animal são os oligossacarídeos, especialmente os mananoligossacarídeos (MOS), os frutoligossacarídeos (FOS) e os glucoligossacarídeos (GOS). Mananoligossacarideos têm como função melhorar e proteger a mucosa, reduzindo as lesões intestinais e propiciando maior altura dos vilos e da profundidade de cripta. Isso melhora a digestibilidade e o teor da energia metabolizável das rações, pois propicia o desenvolvimento da flora intestinal.


Agora, confira a metodologia do estudo, os resultados e a conclusão.


Materiais e métodos do estudo com Pro-SACC®


Foram utilizados 20 cavalos da raça Quarto de Milha, com idade média de 3 anos e peso médio de 450 kg, previamente imunizados contra tétano, influenza e encefalomielite, vermifugados e pulverizados contra ectoparasitas. 


O experimento foi conduzido no Jockey Clube de Sorocaba e os animais permaneceram estabulados em baias individuais durante o estudo. Os cavalos foram alimentados com alfafa e capim fresco, além de 10 kg de ração por dia, divididos em duas refeições: 5 kg pela manhã e 5 kg à tarde. A água foi consumida ad libitum


Foram formados dois grupos experimentais, cada um com 10 equinos. 


1º grupo (grupo teste - GT)

Recebeu suplementação com probiótico à base de levedura viva Saccharomyces cerevisiae (Univittá Saúde Animal) pela via oral, misturada à ração no primeiro trato da manhã, na dosagem indicada para animais em treinamento de 20 g por animal por dia. A suplementação ocorreu por 75 dias. Os animais do grupo controle (GC) não receberam suplementação.


2º grupo (grupo controle - GC)

Não recebeu suplementação.


Com objetivo de avaliar a influência da suplementação na capacidade atlética, os animais foram submetidos a treinamento todos os dias a partir do início do estudo (D0), seguindo o seguinte protocolo: 5 minutos a passo (início), 15 minutos no trote, 5 minutos no galope e 5 minutos a passo (fim), o que totaliza 30 minutos. As coletas de dados e amostras de sangue ocorreram após o treino.


Os animais foram pesados em balança eletrônica da marca Lider LD 2000P para acompanhamento da variação do peso. O registro foi realizado através de anotação do peso na balança e fotografado para verificação de mudanças no escore corporal.


A coleta de sangue foi realizada pela via intravenosa através da punção da veia jugular, em tubos “vacutainers” com anticoagulante. As amostras foram encaminhadas imediatamente ao laboratório da Universidade de Sorocaba (UNISO).  Os hemogramas foram realizados com uso de equipamento da marca Brasmed e reagente da marca Biotécnica.


O delineamento do estudo está descrito na tabela 1:


 Resultados e discussão do estudo

Com o rebanho equino em ascensão, é fundamental o investimento em tecnologias para suprir as necessidades do animal de forma sustentável minimizando efeitos colaterais da utilização destes produtos. As diversas situações nesta área têm atraído interesse dos pesquisadores em realizar estudos que possam promover aos cavalos condições propícias para o máximo desenvolvimento e desempenho. Assim, os probióticos surgem como uma estratégia nutricional capaz de promover a manipulação da microbiota intestinal para melhorar a saúde do hospedeiro. 


A suplementação com probiótico à base de pó misturado à ração teve boa aceitação pelos animais. Com relação às análises hematológicas, não foi possível observar diferenças na maioria dos valores analisados em ambos os grupos - e em todos os dias estudados. O hemograma é um dado bastante utilizado na rotina para o controle do desempenho de atletas, entretanto, a simples determinação do hematócrito após o exercício não é considerada confiável como indicador do volume total de células vermelhas por haver variações no volume plasmático. 


No presente estudo foi observada uma pequena variação encontrada nos valores de hematócritos, que permaneceram dentro dos valores de referência estipulados para a espécie. 


 Com relação à concentração de eosinófilos, foi possível observar que os animais do grupo teste obtiveram valores inferiores de eosinófilos - no comparativo com animais do grupo controle.


A eosinofilia pode ser observada na secreção de atletas corredores, que apresentam hiperresponsividade brônquica ao exercício (VERGÈS et al., 2005). Com resultados obtidos no presente trabalho sugere-se que a suplementação com probiótico leva a uma modulação benéfica do sistema imune, diminuindo a resposta alérgica bronquial dos animais submetidos a exercício intenso. 

Tal resultado está de acordo com a indicação da utilização de probióticos no tratamento de doenças alérgicas, baseada nos mecanismos de equilíbrio de resposta Th1 e Th2 a vários antígenos. As citocinas de padrão Th2 predominam nas respostas alérgicas e são responsáveis pela produção de anticorpos IgE e ativação de eosinófilos. Os probióticos inibem a produção das citocinas Th2 e, dessa forma, controlam a resposta alérgica.

Com relação à digestibilidade da fibra, foi possível observar efeito benéfico da suplementação no incremento de ganho de peso dos animais. No primeiro dia de pesagem foi observado que os animais do GC obtiveram 480,8 Kg de média enquanto os animais do GT obtiveram 490,4 kg de média. 


Um mês (30 dias) após o início da suplementação, os animais do GC ganharam em média 2,7 kg e os do GT em média 5 kg. Já 75 dias após a suplementação foi possível observar que os animais do GC ganharam em média 1,1 kg e os do GT em média 17,6 kg em relação ao primeiro dia do estudo.



 Sugere-se que tal resultado foi observado pela capacidade  do probiótico em aumentar a qualidade da flora microbiana intestinal, promovendo melhor aproveitamento dos nutrientes ingeridos na alimentação.


A aferição da frequência cardíaca durante o exercício físico em equinos atletas é de grande valia, pois visa quantificar a intensidade do trabalho, monitorar o condicionamento físico e, assim, analisar o efeito do exercício físico sobre o sistema cardiovascular. 


A resposta do sistema cardiovascular ao exercício de alta intensidade é o aumento da frequência cardíaca, força de contração, volume sistólico e débito cardíaco. No presente estudo, foram observadas pequenas diferenças nas aferições das frequências cardíacas dos animais dos grupos estudados em todos os tempos analisados, 15 dias após o início da suplementação. 


A média de FC dos animais do GC em repouso no D15 foi 42,8; já dos animais do GT, 37. Ainda no D15, os animais do GC obtiveram média de FC 67,2, enquanto os animais do GT 78,2, cinco minutos após o exercício. Dez minutos após o exercício, a média de FC do GC foi 57,6 enquanto os animais do GT 61,8 e, 20 minutos após o exercício, os animais do GC obtiveram média de FC 56,1 enquanto os animais do GT 52.


  Um mês (30 dias) após o início da suplementação já foi possível observar maiores diferenças na FC dos animais do GT em relação aos animais do GC em repouso, 0 e 20 minutos após o exercício.

A média de FC dos animais do GC em repouso no D30 foi 48,3, já dos animais do GT 38,4. Ainda no D30, os animais do GC obtiveram média de FC 62, enquanto os animais do GT 61,3, cinco minutos após o exercício. Dez minutos após o exercício, a média de FC do GC foi 68,9 enquanto os animais do GT 43,9 e, 20 minutos após o exercício, os animais do GC obtiveram média de FC 61,6 enquanto os animais do GT 41,4


 

Nas aferições realizadas no dia 45, os animais do GT apresentaram FC inferiores às dos animais do GC em todos os tempos analisados - e essa diferença fica muito evidente 10 e 20 minutos após o exercício

A média de FC dos animais do GC em repouso no D45 foi 43,1, já dos animais do GT 41,9. Ainda no D45, os animais do GC obtiveram média de FC 73,9, enquanto os animais do GS 70,7, cinco minutos após o exercício. Dez minutos após o exercício, a média de FC do GC foi 64,5, enquanto os animais do GT 53,4 e, 20 minutos após o exercício, os animais do GC obtiveram média de FC 65,4 enquanto os animais do GT 49,7.


Nas aferições realizadas no dia 60 os animais do GT apresentaram FC inferiores às dos animais do GC em todos os tempos analisados - e essa diferença fica muito evidente 5, 10 e 20 minutos após o exercício. 

A média no D60 dos animais do GC em repouso foi 44,6, enquanto dos animais do GC foi 41,9. Ainda no D60, os animais do GC obtiveram média de FC 77, enquanto os animais do GT 59,1, cinco minutos após o exercício. Os cavalos do GC obtiveram média de FC 62,1 enquanto os animais do GT 45,1 dez minutos após o exercício. Para finalizar, 20 minutos após o exercício os animais do GC obtiveram média de FC 57,7, enquanto os animais do GT, 41,8. 


   Nas aferições realizadas no dia 75 os animais do GT apresentaram FC inferiores às dos animais do GC em todos os tempos analisados - e essa diferença fica muito evidente 5, 10 e 20 minutos após o exercício. 

A média de FC dos animais do grupo controle em repouso no D75 foi 43,5, já dos animais do GT 38,2. Ainda no D75, os animais do GC obtiveram média de FC 72,2, enquanto os animais do GT foi 61, cinco minutos após o exercício. Dez minutos após o exercício, a média de FC do GC foi 63,8, enquanto os animais do GT 49,5. E os animais do GC obtiveram média de FC 60,5 enquanto os animais do GT obtiveram 42,5 nos 20 minutos após o exercício.



   Os resultados aqui demonstrados, em que animais submetidos à suplementação com  probiótico demonstraram maior eficiência na recuperação da frequência cardíaca após o exercício, estão de acordo com os resultados obtidos por Glade e Camplbell (1990), que mostram que efeitos do uso de probióticos promovem influência sobre a recuperação da frequência cardíaca em cavalos após exercício. É possível observar frequência cardíaca de 15 a 20% mais baixas nos animais suplementados quando comparados aos animais sem adição de suplementação na dieta.

A suplementação com diversas espécies de microrganismos (a cultura de leveduras dentre os mais usados) demonstra ser prática promissora no incremento da capacidade atlética de equinos submetidos a treinamento intenso. 

Desta forma, fazem-se necessários novos estudos que possam elucidar aspectos importantes sobre a influência da adição de probióticos na capacidade atlética. Isso com  avaliação de parâmetros fisiológicos, hematológicos e metabólicos, oferecendo novas oportunidades de pesquisa e aplicação prática desses ativos isoladamente ou em conjunto. Tudo para garantir a manutenção da saúde desses animais.


Conclusão do estudo

Pode-se concluir que a adição de probióticos à dieta de cavalos submetidos ao exercício incrementou a capacidade atlética verificada pela melhor recuperação de frequência cardíaca após o exercício. Além disso, promoveu modulação benéfica no sistema imune, diminuindo reações de hipersensibilidade brônquica e aumentando a digestibilidade da dieta - representada pelo aumento do ganho de peso.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBINO L.F.T., FERES F.A., DIONIZIO M.A., ROSTAGNO H.S., VARGAS JR. J.G.,CARVALHO D.C.O., GOMES P.C. & COSTA C.H.R. 2006. Uso de prebióticos à base de mananoligossacarídeo em rações para frangos de corte. R. Bras. Zootec,v. 35, p.
742-749, 2006.
ANDRIGUETTO, J. M.; PERLY, L.; MINARDI, I.; GEMAEL, A.; FLEMMING, S. J.; SOUZA, A. G.; BONA FILHO, A. Nutrição Animal/Alimentação Animal. São Paulo: Nobel, v. 2, p. 299-307, 1984.
AUDISIO, M.C.; OLIVER, G.; APELLA, M.C.Protective effect of Enterococcus  faecium J96, a potential probiotic strain, on chicks infected with Salmonella pullorum. Journal of Food Protection, Des Moines, v.63, n.10, p.1333- 1337, 2000.
CANGANELLA, F.; PAGANINI, S.; OVIDI, M.; VETTRAINO, A. M.; BEVILACQUA, L.; MASSA, S.; TROVATELLI, L. D.; A microbiological investigation on probiotic pharmaceutical products used for human health. Microbiological Research, v. 152, n. 2, p. 171-179, 1997
CARDINET, G.H. Skeletal Muscle Function. In: KANEKO, J.J.; HARVEY, J. W.; BRUSS, M.L. Clinical biochemistry of domestic animals. San Diego: Academic Press, 1997. p. 426-429.
COPPOLA, M.M.; TURNES, G.G. Probióticos e resposta imune. Ciência Rural, v. 34, n. 4, p.1297-1303, 2004.
CROSS, M.L.  Microbes versus microbes: immune signals generated by probiotic lactobacilli and their role in protection against microbial pathogens.  FEMS Immunology and Medical Microbiology, v.34, n.4, p.245-253, 2002.
FERRAZ, G.C. et al. Effect of acute administration of clenbuterol on athletic performance in horses.JournalofEquineVeterinary Science v. 27, n. 10, 2007.
FERRAZ, G.C. Respostas endocrinas, metabolicas, cardiacas e hematologicas de equinos submetidos ao exercicio intenso e a administracao de cafeina, aminofilina e clembuterol. Dissertação. UNESP, Jaboticabal, 2006.
FREESTONE, J. F.; KAMERLING, S.G.; CHURCH, G.. Exercise induced changes in creatine kinase and aspartate aminotransferase activities in the horse: Effects of conditioning, exercise tests and acepromazine. JournalofEquineVeterinary Science, v. 9, p. 275, 1989.
FOSS, M.L.; KETEYIAN, S.J. Fox: Bases fisiologicas do exercicio e do esporte. 6.ed. Rio deJaneiro: Guanabara Koogan, 2000.
FULLER, R. Probiotics in man and animals. Journal of Applied Bacteriology, v. 66, n. 5, p. 365-378, 1989.
FURTADO, C.E.; BARBOZA, E.D.; BRANDI, R.A.; et al. Uso de levedura em equinos alimentados com dietas compostas de fenos de diferentes qualidades nutricionais. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 39, n. 10, p. 2194-2199, 2010.
GLADE, M. J.; CAMPBELL, T. M. Effects of dietary yeast culture supplementation during the conditioning period on equine exercise physiology.EquineVeterinary Science, v. 10, p. 434-443, 1990. 
GILLIAND, S. E.; SPECK, M. L. Instability of Lactobacillus acidophilus in yogurt.Journal Dairy Science, v. 60, p. 1394-1398, 1977.
HAVENAAR, R.; HUIS IN’T VELD, M.J.H.  Probiotics: a general view. In: WOOD, B.J.B.  Lactic acid bacteria in health and disease 1.  Amsterdam: Elsevier Applied Science, p.151- 170. 1992.
HEYMAN, M.; MENARD, S. Probiotic microorganisms: how they affect intestinal pathophysiology. Cellular and Molecular Life Science, Basel, v. 59, n. 7, p. 1151-1165, 2002.
ISOLAURI, E.; OUWERHAND, A. C.; LAITINEN, K. Novel approaches to the nutritional management of allergic infant.ActaPaediatrica, Stockholm, v. 94, n. 4, p. 110-114, 2005.
JIN, L.Z.; MARQUARDT R.R.; BAIDOO S.K.  Inhibition of enterotoxigenic Escherichia coli K88, K99 and 987P by the Lactobacillus isolates from porcine intestine.  Journal of the Science of Food and Agriculture, Sussex, v.80, n.5, p.619-624, 2000
JULLIAND, V. Pre- and probiotics: Potentials for Equine Practice. In: 3RD EUROPEAN EQUINE NUTRITION AND HEALTH CONGRESS, 2006, Merelbeke. Proceedings…, Merelbeke: Ghent University, Belgium, 2006. CD-ROM.
MARLIN, D., NANKERVIS, K., Equine exercise physiology, India: Blackwell Publishing Company, 2002, 296 p.
MARQUES, M.S. Influencia do exercício físico sobre os níveis de lactadoplasmático e cortisol serico em cavalos de corrida. 70 f. Dissertação (Mestrado em Clinica Veterinária).Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de Sao Paulo, Sao Paulo. 2002.
MEDINA, B.; GIRARD, I. D.; JACOTOT, E.; JULLIAND, V. Effect of a preparation of Saccharomyces cerevisaeon microbial profiles and fermentation patterns in the large intestine o horses fed a high fiber or a high starch diet. Journal of Animal Science, v. 80, p. 2600-2609, 2002.
MEYER, H. Alimentação de cavalos. São Paulo: Varela, p. 303, 1995
McGOWAN, C. Clinical Pathology in the racing horse: The role of clinical pathology in assesing fitness and performance in the racehorse. The veterinary clinics of north America. Equine practice..,v. 24, p. 405 - 421, 2008.
MICHINAGA, O.; KENSUKE, S.; KOJI N.; RYUICHIRO T.; TAKASHI H.; SHINJI, Y.; TAE T., YOSHIFUMI T. Inhibition of in vitro growth of Shiga toxin- producing Escherichia coli O157:H7 by probiotic Lactobacillus strains due to production of lactic acid.  International Journal of Food Microbiology, Amsterdam, v.68, n.1-2, p.135-140, 2001.
MONTES, A. J.; PUGH, D. G.The use of probiotics in food-animal practice.Veterinary Medicine, v. 88, p. 282-288, 1993.
MORGAN, L.M.; COVERDALE, J.A.; FROETSCHEL, M.A.; et al. Effect of yeast culture supplementation on digestibility of varying forage quality in mature horses.Journal of equine veterinary science, v. 27, n. 6, p. 260-265, 2007.
NAIDU, A.S.; BIDLACK, W.R.; CLEMENS, R.A.Probiotic spectra of lactic acid bacteria (LAB).Critical Reviews in Food Science and Nutrition, Boca Raton, v.38, n.1, p.13-126, 1999.
PARKER, R.B. Probiotics, the other half of the antibiotic story.Animal Nutrition Health, n. 29, p. 4-8, 1974.
PERDIGÓN G.; HOLGADO, A.P.R.Mechanisms involved in the immunostimulation by lactic acid bacteria.  In: FULLER, R.; PERDIGÓN, G.  Probiotics 3: Immunodulation by the Gut Microflora and Probiotics.  Dordrecht :Kluwer Academic, p.213-233, 2000.
RODRIGUEZ J.M.Antimicrobial spectrum, structure, properties and mode of action of nisin, a bacteriocin produced by Lactococcuslactis.Food Science and Technology International, New York, v.2, n.2, p.61-68, 1996.
SMITH, B.P. Tratado de Medicina Interna de Grandes Animais. 3o ed. V.1 e V.2. São Paulo: Manole, 2006, 1784p.
SCHREZENMEIR J.; DE VRESE M.  Probiotics, prebiotics and symbiotics-approaching a definition.  American Journal of Clinical Nutrition, Bethesda, v.73, n.2, p.361S-364S, 2001.
THOMASSIAN, A. Enfermidades dos cavalos. São Paulo: Editora Varela. 4. ed. p.53-61, 2005.
THOMASSIAN A., CARVALHO F., WATANABE M.J., SILVEIRA V.F., ALVES A.L.G., HUSSNI C.A., NICOLETTI J.L.M. Atividades séricas da aspartatoaminotransferase, creatina quinase e lactato desidrogenase de equinos submetidos ao teste padrão de exercício progressivo em esteira. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science,v.44, n.183-190, 2007.
UNIVITTA SAÚDE ANIMAL. Disponível em: <http://univitta.net/produto/aditivo-probiotico-para-cavalos-prosacc>. Acessoem: 14/04/2017.
VAARALA, O. Immunological effects of probiotics with special reference to lactobacilli. Clinical and Experimental Allergy, Oxford, v. 33, n. 12, p. 1634-1640, 2003.
VERGÈS, S.; DEVOUASSOUX, G.; FLORE, P.; ROSSINI, E.; FIOR-GOZLAN, M.; LEVY, P.; WUYAM, B. Bronchial hyperresponsiveness, airway inflammation, and airflow limitation in endurance athletes. Chest, v. 127, p. 1935-1941, 2005.
VILLANI, F. O; P. MAURIELLO; G. SALZANO; G. MOSCHETTI; S. COPPOLA.Antilisterial activity of thermophilin 347, a bacteriocin produced by Streptococcus thermophilus.International Journal of Food Microbiology, Amsterdam, v.25, n.2, p.179-190, 1995.
WEESE, J. S. Probiotics, prebiotics and synbiotics.Journal Equine Veterinary Science, v. 22, n. 8, p. 357-360, 2002.
WEIBEL, E.R.; TAYLOR, C.R.; HOPPELER, H. The concept of symmorphosis: a testable hypothesis of structure-function relationship. Proceedings of the National 
WOLTER, R. Alimentacióndelcaballo. Zaragoza: Acribia, 1977, p. 172.
GUARNER, F..SCHAAFSMA, G. Probiotics. International Journal of Food Microbiology, v. 39, p. 237-238, 1998.
VAARALA, O. Immunological effects of probiotics with special reference to lactobacilli. Clinical and Experimental Allergy, Oxford, v. 33, n. 12, p. 1634-1640, 2003.
VERGÈS, S.; DEVOUASSOUX, G.; FLORE, P.; ROSSINI, E.; FIOR-GOZLAN, M.; LEVY, P.; WUYAM, B. Bronchial hyperresponsiveness, airway inflammation, and airflow limitation in endurance athletes. Chest, v. 127, p. 1935-1941, 2005.

Saiba onde comprar produtos Univittá:
Encontre o revendedor mais próximo.
Allan Rômulo
Allan Rômulo

Medico Veterinário, empresário fundador da Univittá Saúde Animal, pós graduado em administração de empresas pela FGV. Formulador e desenvolvedor de tecnologias para nutrição animal, com experiência em marketing veterinário e venda de produtos de conceito.

Mais artigos deste autor
Leia Também
O que considerar na hora de escolher um suplemento para cavalos? Veja 2 fatores importantes!
O que considerar na hora de escolher um suplemento para cavalos? Veja 2 fatores importantes!

Se você busca suplementar o seu cavalo, antes de tudo precisa ter em mente que ele é um animal herbívoro, ou seja, que a presença de volumoso (capim/feno) na dieta é fundamental.

Saiba mais sobre a importância do exercício físico para seu cavalo
Saiba mais sobre a importância do exercício físico para seu cavalo

Nesse artigo falamos sobre o papel do exercício físico na mantença da performance de seu cavalo.

Gostou deste post? Deixe seu comentário