A adenite equina, popularmente conhecida como garrotilho, é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Streptococcus equi, causando uma inflamação do trato respiratório superior, acomete principalmente equinos jovens devido a suas baixas na resistência imunológica durante o inverno, também ocorre com frequência no desmame e em superlotação de locais com pouca ventilação. Equídeos com mais de 2 anos, estão menos susceptíveis a esta doença, pois já têm uma melhora na imunidade, mas ainda sim estão sujeitos a infecção.
O nome popular desta doença se dá pela aparência que o cavalo assume, como se estivesse garroteado (estrangulado) pelo aumento de volume dos linfonodos;
Etiologia
A adenite equina é causada pela bactéria Streptococcus equi, uma bactéria anaeróbica facultativa (não necessita de oxigênio), cocos gram +, encapsulado.
Transmissão
A transmissão pode ocorrer de forma direta onde os animais que já apresentam sintomas da doença espirram e/ou relincham espalhando a secreção com a bactéria em forma de “aerossol” e por contato direto com outro animal; também de forma indireta onde o animal contamina a alimentação, água ou objetos de uso comum, como freios e bridões, levando a contaminação para os outros animais.
Sinais Clínicos
Os sinais clínicos que os equinos apresentam são de uma inflamação no trato respiratório e isso causa uma dificuldade na respiração, espirros, tosse, corrimento nasal, pescoço estendido devido à dor e para facilitar a entrada de ar para os pulmões, febre, dor na palpação na região da mandíbula e um aumento de volume dos linfonodos que dependendo do tamanho que estiverem, podem drenar espontaneamente e virar abcessos.
Prevenção e Controle
A prevenção e controle se deve basicamente ao manejo e higiene do ambiente em que os animais vivem, a limpeza de cochos, instalações e utensílios utilizados nos animais devem ser feitas diariamente para evitar transmissão de doenças, já animais que apresentam os sintomas desta doença deve ser feito o isolamento; Muito importante é quando chegam animais novos na propriedade, deve ser feito a quarentena para evitar que a doença se espalhe para outros animais da propriedade. Como forma de preventiva desta doença pode ser feita a vacinação.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito por um médico Veterinário através do histórico, exame clinico e sintomas do animal. Confirmado por exames laboratoriais, para estes utiliza-se a secreção nasal para fazer o isolamento da bactéria Streptococcus equi.
Tratamento
O tratamento é feito de acordo com a intensidade da doença, equinos que não apresentam abscessos são tratados com penicilina G e tratamento suporte como fluidoterapia com vitaminas e eletrolíticos.
Já os animais que apresentam abcessos, junto ao tratamento são feito uma drenagem e lavagem destes com iodo, posteriormente feito um curativo.
Gabriel Fernandes
Estudante de medicina veterinária, amante dos cavalos e atualmente trabalha no departamento de marketing e relacionamento com o cliente na Univittá Saúde Animal.
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