Quais cuidados devo tomar com meu gato idoso?

Quais cuidados devo tomar com meu gato idoso?
O seu gatinho de pelagem toda pomposa e extremamente macia, que tinha vigor e não se cansava de brincar o tempo todo já não é mais o mesmo? Ele anda mais pacato, com aparência cansada e pelo sem viçosidade? Saiba que provavelmente seu bichano chegou à fase sênior ou geriátrica.

Como as células vão perdendo a função – e elas compõem os órgãos e sistemas –, o organismo começa a trabalhar em ritmo de desequilíbrio. Mas há duas etapas do envelhecimento:

Fisiológico: há uma perda funcional lenta e progressiva, condizente à idade do animal e absolutamente normal. Não provoca incapacidade, nem limitações.
Patológico: surge em decorrência de uma sobrecarga ou falta de harmonia entre os sistemas. À grosso modo, é um desvio de normalidade, quando o envelhecimento se desvia do que é fisiologicamente esperado.

Como os gatos têm grande habilidade em disfarçar, nem sempre é fácil para o tutor identificar alterações de comportamento ou de dor que podem indicar um envelhecimento patológico.

Se você é dono de um gato e tem dúvidas quanto ao envelhecimento do seu animal, acompanhe o artigo que iremos sanar algumas delas.

O que interfere na longevidade do meu gato?

A bagagem genética influencia no desenvolvimento de muitas doenças, bem como na progressão delas. Esse fator pode ser, muitas vezes, decisivo no tempo de vida do animal – sem que possamos controlar. Mas há ações ligadas à dieta e ao manejo que interferem no prolongamento da vida do animal.

Dieta

Gatos precisam ter uma dieta de qualidade para expressar toda sua capacidade imunológica e fazer anabolismo corretamente.

Manejo

O manejo adequado à espécie é fundamental para maior longevidade.

Mas o envelhecimento fisiológico é inevitável. Hoje em dia é preconizado que gatos com 9 anos já são considerados sênior e, com 14 anos, geriátricos.

Meu gato é sênior ou geriátrico. E agora?

Com o avanço do tempo, os sistemas que participam da digestão e absorção de alimentos e nutrientes são afetados. Como a necessidade energética diminui e a ingestão se mantém, o gato tem sobrecarga de peso, o que força todos os seus sistemas. Além disso, após os 14 anos o gato tem menor digestibilidade de gorduras e menor metabolismo de proteínas. 

Tudo isso faz com que seja necessária uma dieta diferente para esse período de vida do animal. Há diversas marcas de rações de qualidade que oferecem fórmulas para cada fase etária do gato, porém a avaliação do médico veterinário é imprescindível.

O profissional não só irá avaliar o momento ideal para mudar a dieta, quanto estará atento às doenças mais comuns em gatos com idade avançada. A mais preocupante e principal causa de morte em gatos é a doença renal, seguida por neoplasias e doenças infecciosas. Mas os sinais de velhice também aparecem em vários outros sistemas, como:

• Problemas oftálmicos (atrofia da Íris, deposição de melanina, esclerose do cristalino); 
• Acuidade auditiva diminuída; 
• Patologias dermatológicas (os gatos diminuem a auto-higiene na velhice); 
• Constipação (eles defecam menos, pois comem menos e desidratam mais);
• Problemas de coluna e articulações dos membros; 
• Problemas bucais.

Por mais que algumas dessas doenças só apareçam na velhice, é importante que alguns exames sejam feitos semestralmente após os 5 anos de idade, como SDMA, ureia e creatinina.

Isso porque há doenças que podem estar presentes em estágios iniciais e a abordagem 
precoce facilita o tratamento e dá sobrevida ao animal.

Se você tem um gato, leve periodicamente seu animal ao veterinário para vacinar e fazer check-ups. Algumas medidas preventivas – e orientadas por um bom profissional – podem trazer muitos benefícios na qualidade de vida e na longevidade do seu amigo.

REFERÊNCIA:
http://hopeveterinaria.com.br/blog/cuidados-com-gatos-idosos 

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