A alimentação de um animal que pratica esportes com frequência incide diretamente nos resultados que ele irá obter durante as atividades. Isso porque o organismo precisa gerar a energia necessária e também armazená-la para os momentos de explosão muscular.
Os requerimentos nutricionais do cavalo atleta variam basicamente com o peso, a idade e o tipo de trabalho ao qual ele é submetido. Quando falamos em “trabalho”, estamos nos referindo a todas as atividades que o cavalo realiza principalmente nos treinamentos e provas – e nas quais são gastos 50% ou mais das necessidades nutricionais.
É importante ter em mente que essas necessidades se referem à água, energia, proteína, minerais e vitaminas (nutrientes), que fazem parte da rotina alimentar de qualquer cavalo. A dieta deve conter ingredientes indispensáveis para a vida e boa saúde dos equinos. Veja quais são eles neste artigo.
O que não pode faltar na dieta de um cavalo atleta?
A dieta de um cavalo atleta tem que conter volumosos (fenos, pastagens, entre outros) e concentrados (rações comerciais). A fibra, por exemplo, é indispensável e pode ser obtida através de plantas frescas ou secas, como é o caso do feno, em uma alimentação natural.
O feno constitui a base da alimentação da maioria dos cavalos. Além de ser a principal fonte de fibras, deve ser muito bem selecionado para ser rico em nutrientes. Os cavalos em condições normais e que vivem livres em grandes áreas estão permanentemente ingerindo pequenas porções de alimentos volumosos.
A dieta deve ser balanceada e equilibrada, baseada nas necessidades do cavalo sem deficiências e nem excessos. Mas alguns fatores individuais devem ser sempre levados em consideração ao determinar as necessidades de cada animal.
Quais fatores influenciam na dieta do cavalo?
Mesmo com a utilização de tabelas de necessidades específicas, é importante se atentar para alguns aspectos antes de oferecer uma suplementação concentrada.
- Raça do animal: algumas raças têm melhor aproveitamento que outras. As raças mais pesadas, por exemplo, possuem melhor conversão alimentar que as raças mais leves.
- Temperamento: animais com temperamento mais nervoso têm necessidades maiores que os mais calmos.
- Digestibilidade individual: variação de 15% de indivíduo para indivíduo.
- Clima: 10% a 20% de variação.
- Baia ou pastagem: animais estabulados têm restrição no fornecimento de volumoso, o que pode aumentar as necessidades do concentrado;
- Estado geral: é muito importante avaliar as necessidades do animal em função também do peso. Se o animal estiver muito magro, devemos superestimar suas necessidades até que ele atinja o peso ideal. O contrário também ocorre: se o animal estiver acima do peso, devemos fazer com que emagreça para posteriormente estimar novamente suas necessidades.
Como fazer o arraçoamento correto
O correto arraçoamento consiste em definir o melhor local e o melhor horário para fornecer as rações nas quantidades necessárias.
É preciso ter sempre em mente que a ração fornecida aos equinos deverá apenas cobrir as cotas adicionais de energia, aminoácidos, vitaminas e minerais – ou caso o animal não consiga retirar do volumoso todos os nutrientes que precisa em fases como crescimento, gestação, lactação ou intenso trabalho.
O arraçoamento dos equinos é obrigatoriamente individual – cavalos do mesmo tipo, realizando o mesmo trabalho, podem apresentar variações em suas necessidades nutricionais. Na maioria dos casos, a manutenção do peso corporal será melhor guia que os padrões de alimentação.
Para o arraçoamento do cavalo de corrida, por exemplo, há necessidade de se considerar o binômio “ração-exercício”. Além das necessidades de manutenção, também devem ser levadas em conta aquelas provenientes do desgaste nos exercícios e nas corridas, basicamente de ordem energética.
A frequência das refeições para cavalos atletas
A frequência das refeições diárias depende da necessidade nutricional do animal, do seu comportamento e do tipo de alimentos. Os animais atletas precisam ser alimentados com quantidades fixas, pré-determinadas, durante 70 a 90 dias antes do evento. Alimentações mais frequentes e em pequenas quantidades melhoram o apetite dos animais que apresentam alguma resistência para comer.
A rotina das competições deve ser semelhante àquela mantida em casa. Os cavalos são criaturas de hábitos. Deve-se permitir que o animal descanse e relaxe durante as competições e, em viagem, a alimentação deve ser rigorosamente acompanhada. Isso evita que alterações súbitas na dieta do animal possam causar perturbações no sistema digestivo ou redução do apetite – sintoma apresentado pela maioria dos cavalos estressados.
A hidratação durante as viagens também é muito importante, já que a falta de água pode causar compactação intestinal e cólica.
Se você é responsável por um cavalo atleta, saiba que esses procedimentos antes, durante e após a competição ajudam a minimizar o estresse mental e físico aos quais o cavalo é exposto. Isso permite com que ele tenha uma vida útil mais longa e mais coroada de sucessos.
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Prof Dr. Alexandre augusto de Oliveira Gobesso Médico Veterinário - Universidade Estadual de Londrina – 1988 Mestre em Medicina Veterinária/Nutrição Animal - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia /USP – 1997 - Doutor em Zootecnia/Produção Animal Fac. de Ciências Agrárias e Veterinárias/Unesp/Jaboticabal/SP – 2001 Livre Docente - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia /USP – 2009 Professor Responsável pela Disciplina: Produção de Equinos - Curso de Medicina Veterinária Professor e Orientador - Mestrado e Doutorado na Área de Nutrição e Produção Animal - Pesquisador Responsável - Laboratório de Pesquisa em Saúde Digestiva e Desempenho de Equinos - Departamento de Nutrição e Produção Animal - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia/USP - Campus de Pirassununga/SP
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